Posted by Itala Pereira | Posted in conselho | Posted on sexta-feira, abril 02, 2010
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Depois de dar uma xecada aqui numas paradinhas, me veio
na cabeça um textinho (que aliás tem o título do post de hj)
que escrevi numa agenda minha mais ou menos em 2004
(faz teeeeempo :x kkkkkkkk), mas que com certeza é a mais pura
verdade... e como é...:
"[...] Aceitamos muito mal o sucesso alheio, a alegria alheia, o amor alheio. Quando não gostamos de nossa própria vida, odiamos pensar que alguém esteja contente com a sua. Supervalorizamos o momento bom do outro, não para o curtirmos com ele, mas como se isso o tornasse maior ou melhor que nós, e o tratamos como réu: culpado de não fracassar, não ser vaiado, não ficar sozinho nem mofar na prateleira. A mim em geral me diverte um pouco observar essas coisas, mas às vezes me espanta. [...] Sempre há os que detestam autores cujo trabalho é mais amplamente reconhecido, seja por qualidade, sorte ou essa marca de imponderável que faz com que um livro "pegue" ou não. Sempre há os que acham defeito no empresário bem-sucedido ("deve ser corrupto"), na mulher bonita ("Ah, mas eu soube que ela..."). A lista do ressentimento e da calúnia é longa. Sinto lhes dizer, mas coisas boas acontecem, felicidade existe, famílias podem ser unidas, sucesso ocorre [...]"
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Sempre sempre gostei mto desse texto... sempre me identifiquei com
ele pq querendo ou não estamos cercados de pessoas invejosas, próximas
ou não a nós, que não perdem a oportunidade de conferir como estamos
ou o que estamos fazendo, para a partir daí poderem dar aquele velho e
bom pitaco (na sua frente ou não diga-se de passagem :x) ou apenas pra satisfazer
sua curiosidade, não para nos ajudar... não mesmo... fazem isso pela vida
frustrada que tem, jurando que isso aliviará em si mesmos o peso da frustração
e da falta do que fazer...pq vamo combinar que ficar bisbilhotando a vida dos outros
só pode ser isso: falta do que fazer! Num tem um pratinho pra lavar, uma casinha
Depois de dar uma xecada aqui numas paradinhas, me veio
na cabeça um textinho (que aliás tem o título do post de hj)
que escrevi numa agenda minha mais ou menos em 2004
(faz teeeeempo :x kkkkkkkk), mas que com certeza é a mais pura
verdade... e como é...:
"[...] Aceitamos muito mal o sucesso alheio, a alegria alheia, o amor alheio. Quando não gostamos de nossa própria vida, odiamos pensar que alguém esteja contente com a sua. Supervalorizamos o momento bom do outro, não para o curtirmos com ele, mas como se isso o tornasse maior ou melhor que nós, e o tratamos como réu: culpado de não fracassar, não ser vaiado, não ficar sozinho nem mofar na prateleira. A mim em geral me diverte um pouco observar essas coisas, mas às vezes me espanta. [...] Sempre há os que detestam autores cujo trabalho é mais amplamente reconhecido, seja por qualidade, sorte ou essa marca de imponderável que faz com que um livro "pegue" ou não. Sempre há os que acham defeito no empresário bem-sucedido ("deve ser corrupto"), na mulher bonita ("Ah, mas eu soube que ela..."). A lista do ressentimento e da calúnia é longa. Sinto lhes dizer, mas coisas boas acontecem, felicidade existe, famílias podem ser unidas, sucesso ocorre [...]"
(Lya Luft)
Sempre sempre gostei mto desse texto... sempre me identifiquei com
ele pq querendo ou não estamos cercados de pessoas invejosas, próximas
ou não a nós, que não perdem a oportunidade de conferir como estamos
ou o que estamos fazendo, para a partir daí poderem dar aquele velho e
bom pitaco (na sua frente ou não diga-se de passagem :x) ou apenas pra satisfazer
sua curiosidade, não para nos ajudar... não mesmo... fazem isso pela vida
frustrada que tem, jurando que isso aliviará em si mesmos o peso da frustração
e da falta do que fazer...pq vamo combinar que ficar bisbilhotando a vida dos outros
só pode ser isso: falta do que fazer! Num tem um pratinho pra lavar, uma casinha